O pior ato da razão é a guerra.
Toda guerra tem uma razão, e a razão justifica a guerra. Aqueles que se engajam na guerra raciocinam sobre ela. Mas a razão é limitada. Se a razão muda, a justificativa se despedaça. Todas as razões, para cada uma das guerras, aparecem como justificáveis para algumas mentes limitadas e por um certo período de tempo. Sendo assim, a guerra torna-se inevitável neste planeta.
Só os seres humanos fazem a guerra. Nenhuma outra espécie na criação se engaja em guerra ou destruição em massa pois não tem motivos para fazer isso. Os animais pegam suas caças e deixam todo o resto existir. Mas a humanidade, desde tempos imemoriais, vem se engajando em guerras porque o ser humano baseia suas ações na razão. O homem dá uma razão para cada ato seu e o justifica. Mas conforme as razões mudam, suas justificativas caem.
O ser humano deve transcender a razão- só então ele poderá perceber o Divino, e não mais se engajar na guerra. Somente quando as pessoas se tornarem sensíveis, se elevarem acima do ódio, e tiverem a consciência elevada, a guerra poderá parar.