A consciência de Chitta e Buddhi tornou-se o cérebro, as faculdades internas e órgãos, e é de imenso poder. Um pensamento veio à sua mente para fazer a televisão e este pensamento manifestou-se como uma televisão. Todo e qualquer avanço, independente da sua área de atuação, seja arte ou ciência, originou-se como um pensamento. Originou-se no oceano da inteligência.
As pessoas falam sobre o encontro entre ciência e espiritualidade, ou sobre à espiritualidade vir através da ciência. Este é um pensamento imaturo e infantil. O conhecimento espiritual é a ciência, e a ciência nunca se distanciará do conhecimento espiritual. Pois somente o espírito poderá trazer à tona a ciência. Estes são dois lados da mesma moeda, mesmo que dizer isso não seja apropriado. Este é um dos lados e o mesmo. A consciência vem através dos sentidos e se exprime através das experiências. Isso é a mente.
A mesma consciência, seja lá qual for a sua percepção, retém impressões. Isso é Chitta (a mente subconsciente). Esta mesma consciência, que julga – Oh, eu quero isto, eu não quero aquilo. Eu gosto disto, eu não gosto daquilo.” Isso é Buddhi, o intelecto. E a mesma consciência que diz: Eu, eu, eu, à mim, à mim. Isso é o ego.
Quando você dorme, seu ego se dissolve. Sua mente e seu intelecto estão em repouso. Somente a Chitta está funcionando. Ou seja, quando os sonhos estão pairando seu sono, algumas memórias vão e vem. Esta é a função de Chitta, enquanto os outros três estão em repouso. Durante o sono profundo, até mesmo Chitta está em repouso. Neste momento o ego está totalmente em repouso. Quando você está desperto, os quatro estão funcionando de alguma maneira.
Durante a meditação, Chitta está desperta. A mente é subjulgada, o intelecto está desperto e o ego é aniquilado. O “EU” é expandido ou dissolvido.
Trecho da conversa de Sri Sri Havi Shankar em Yogassara Upanishad.
