Todo mundo adora se divertir. Todo mundo quer desfrutar. Diversão nada mais é do que seu estado mental.
Se você está infeliz, sente que até a lua está te irritando. Coisas doces são enjoativas, a música é perturbadora. Quando você está calmo e centrado internamente, o ruído é agradável, as nuvens são mágicas e a chuva é luz do sol líquida. Reserve um tempo para você em uma viagem para esse lugar que é o mais bonito do universo. Então você compreenderá que todos os dias são de férias e celebração.
Tome o exemplo de Buddha. Buddha não está no auge; mas o auge está abaixo de Buddha. Aquele que sobe até o auge, na verdade, desce, retorna para baixo; o auge procura por aquele que está estacionado no ser interior. Frequentemente as pessoas estão correndo atrás de festas e comemorações, mas aqueles que não as está caçando são seguidos por festas e comemorações.
Saiba que se você está buscando desesperadamente por festas, a solidão vem até você, mas se você está no retiro do ser, festas te cercam! Pessoas que são livres lamentam por não ter disciplina. Elas continuam prometendo que serão disciplinadas.
Pessoas que são disciplinadas buscam o fim. Disciplina não é um fim em si, é um meio.
Olhe para todos aqueles que são indisciplinados: eles são infelizes. Liberdade sem disciplina é infelicidade absoluta. Disciplina sem liberdade é sufocante. A ordem é monótona e o caos é estressante. Nós temos que tornar o disciplinado livre e o livre disciplinado!
As pessoas dependem do mundo exterior para ter diversão e satisfação. Os que estão em um lugar frio querem estar em um lugar aquecido. Os que estão em um lugar aquecido adoram visitar lugares frios. Esse é o dilema da vida: todos estão a procura de um balanço perfeito. O balanço perfeito é como a extremidade de uma lâmina. Ele só pode ser encontrado no Ser. A meditação pode trazer essa diversão para você. A meditação conecta você ao Ser.
Com o conhecimento do Ser, tudo é verdadeiramente alegre. A sabedoria que não gera o sentimento é incompleta. O sentimento que não se transforma em ação é incompleto. A ação que não gera a plenitude também é incompleta. Plenitude é o simples retorno ao ser.
Muitas vezes as pessoas pensam no Ser como o complexo mente-corpo. Essa é uma noção errônea. Nem a mente e nem o corpo são o Ser. Toda a Yoga que você faz é para o corpo. Toda a meditação que você faz é para a mente.
Seja calma ou perturbada, sua mente continua a ser mente. Seja doente ou sadio, seu corpo continua a ser corpo. O Ser é pleno. Serviço sem propósito, amor sem razão, conhecimento sem intelecto e vida acima do tempo e dos eventos: é o que você é.
O único propósito para esse corpo existir é torná-lo ciente de quão bonito você é, torná-lo ciente de que é possível viver todos os valores que você estima e criar um mundo de divindade em torno de você.